CREMAÇÃO NO JAPÃO
No Brasil, país predominantemente católico, a cremação vem contando com cada vez mais aceitação. Já pelo budismo, ela é bastante comum. E, culturalmente, as cinzas são depositadas em espaços reservados (cinerários) dentro de templos budistas.
No Japão, a cremação foi adotada com o advento do budismo, em 552 d.C., importado da China. Como em outras localidades, ela foi aceita primeiramente pela aristocracia e a seguir pelo povo. Incentivados pela falta de lugares para sepultamento, pois o Japão possui pouquíssimo espaço territorial, os japoneses incrementaram significativamente a prática. Em 1867, foi promulgada uma lei que tornava obrigatório incinerar as pessoas mortas por doenças contagiosas para um controle sanitário eficaz, bem como para racionalizar e obter melhor uso da terra. Os cidadãos passaram a considerar normal cremar todos os mortos e todas as religiões passaram a recomendá-la.
Quando o ritual de funeral termina no Japão, as janelas da parte superior do caixão são abertas para a despedida final – nesta ocasião, é comum familiares colocarem flores e arrumá-las dentro do caixão com o corpo. Em seguida o caixão é levado a um crematório acompanhado pela família e amigos, onde será feita uma rápida cerimônia. O início do processo é feito por um membro da família, ou pode ser feito por um funcionário do crematório. Enquanto a cremação é processada, a família se reúne para um almoço.
Fonte: Wikipedia