Covid-19: o que mudou para o setor funerário
Desde o início da pandemia, os profissionais do Grupo Cortel estão na linha de frente acolhendo as famílias enlutadas e as milhares vidas que estão sendo perdidas para a Covid-19. Estamos acompanhando de perto e também sentimos toda a dor e sofrimento deste momento tão delicado para todos nós.
Assim, o setor funerário passa pelo seu momento mais desafiador. Principalmente nos últimos meses, temos vivido um crescimento acentuado em nossa demanda e lutado contra o desgaste físico e mental que essa grande tragédia tem nos causado.
Sabemos que a morte faz parte do ciclo da vida, mas não podemos deixar de nos sensibilizar pelas vidas que a Covid-19 tem nos tirado de maneira massiva e repentina. Nos reinventamos e nos adaptamos, mas continuamos compartilhando a dor de cada família enlutada.
Rituais de despedida e a pandemia
A morte de um ente querido envolve diversos rituais de passagem e despedida que são fundamentais para marcar o fechamento de um ciclo e nos ajudar a reorganizar os sentimentos. Ritos como os velórios têm um papel muito importante no desdobramento do processo de luto particular de cada um.
Desde 19 de março de 2020, os empreendimentos do Grupo Cortel têm adotado medidas que visam preservar a saúde dos nossos funcionários, das famílias enlutadas e das comunidades onde atuamos. Além de reforçarmos nosso protocolo de higiene, foi necessário limitar o tempo e a capacidade de pessoas nos velórios, este espaço social em que a dor é tolerada e compartilhada.
Assim, a pandemia tem impactado nos rituais de passagem e, consequentemente, nos processos de ressignificação dos enlutados. A retirada desses momentos de encontros e troca de abraços nos toca profundamente e traz ainda mais obstáculos para uma jornada desafiadora.
O aumento na demanda do setor funerário
Se 2020 foi o ano em que mais morreram pessoas em toda a história do Brasil, segundo dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), a partir de março de 2021 acompanhamos um crescimento exponencial do número de óbitos e recorde de sepultamentos em diversas cidades. Coube ao setor funerário então adotar medidas emergenciais para poder suportar tantas despedidas geradas pela Covid-19.
Além do crescimento da demanda de recursos materiais para realização de enterros e cremações, os profissionais do setor funerário estão na linha de frente enfrentando uma grande exposição ao vírus. Muitas vezes somos as únicas pessoas presentes nos rituais de despedida.
Assim, trabalhar pela aceleração do processo de vacinação de toda a população também tornou-se nossa prioridade com a campanha #EscolhaAVida. Apesar de trabalharmos no setor funerário, valorizamos a vida dos membros da nossa equipe e de todas as pessoas.
Neste momento, temos urgência em diminuir as hospitalizações e os óbitos que tem ocorrido por conta da Covid-19, e as vacinas continuam sendo o meio mais seguro para preservarmos a nossa vida e a dos outros. Estamos juntos para que as famílias possam permanecer unidas.
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