Assim como ensinamentos de mães, existem simbologias que atravessam o tempo e as gerações, tamanha a sua potência. De maias a celtas, budistas a cristãos, diversas culturas e religiões versam sobre o símbolo de uma grande árvore, que une crença, filosofia e espiritualidade.

Vamos dar uma olhada em alguns significados que essa representação ganhou ao longo da história e como eles podem trazer mais sentido e poesia para a sua existência.

O símbolo da árvore nas culturas e religiões

Começando pela mitologia nórdica, podemos encontrar a imagem de uma enorme árvore chamada de Yggdrasil, também conhecida como o eixo do mundo. Conta a lenda que em seus frutos estão as respostas para as grandes perguntas da humanidade.

Já na tradição celta, os bosques e árvores eram vistos como símbolos de proteção e vitalidade, uma representação viva das forças divinas da natureza. Eles acreditavam que as árvores eram habitadas por espíritos e tinham um alto poder curativo. Na astrologia celta, cada signo é ilustrado por um tipo de árvore.

Crann Bethadh é o nome celta dado ao símbolo de uma grande árvore com raízes que ocupam todo o chão e folhas que atingem o céu, representando a interconexão entre todas as coisas do universo, uma ligação tanto física quanto espiritual. A Árvore da Vida, como também é chamada, simboliza o vínculo eterno que temos com a Mãe Terra, que proporciona todos os recursos necessários para que a vida possa continuar se renovando.

No budismo, conta-se que debaixo da Árvore Bodhi, na cidade de Bodh Gaya (Índia), o príncipe Sidarta Gautama, ou Buda, alcançou a iluminação. Por isso, a Árvore Bodhi é considerada um símbolo de sabedoria.

Já na crença cristã, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, cultivada no centro do Jardim do Éden, é um importante elemento para compreender a história da criação. A Bíblia faz referência a este símbolo da dualidade e do conhecimento proibido apenas no primeiro (Gênesis) e no último livro (Apocalipse).

Uma representação da vida

Centralidade, conexão e sabedoria. Apesar dos diferentes significados, as árvores sempre foram vistas como símbolos sagrados da vitalidade.

O conceito de ancestralidade também aparece muito associado à imagem das árvores. Você já deve ter ouvido falar em “árvore genealógica”, que nada mais é do que um exercício de resgate histórico das pessoas que fazem parte da sua família. O estudo ganhou esse nome pelas relações simbólicas que podemos fazer entre os elementos de uma árvore e a formação de famílias: raízes profundas que nos ligam ao passado, um emaranhado de galhos que continuam crescendo e dando vida a novos frutos (novas gerações).

Além disso, tal como as árvores, somos feitos de ciclos de vida-morte-vida que se repetem infinitamente. Uma árvore não fica florida e cheia de frutos durante o ano todo. Ela também passa por períodos de recolhimento, em que as folhas secam e caem, mas sempre volta a se reerguer. Podemos olhar para a vida da mesma forma, aprendendo a respeitar e acolher os desafios que encontramos pelo caminho. Afinal de contas, a vida sempre encontra um jeito de renascer.

Árvores também são representações de beleza, força e crescimento pessoal. Com o passar dos anos, elas se tornam cada vez mais fortes e maiores. Mas continuam firmes no solo, equilibradas pelas raízes que as nutrem com tudo o que precisam para se desenvolver. E por falar nisso, a conexão das raízes com os demais elementos das árvores se parece muito com a relação entre mães e filhos, não é mesmo?

Raízes Eternas – Dia das Mães 2022

Inspirado nas árvores que nutrem a vida e nunca deixam de existir, o Grupo Cortel preparou o projeto Raízes Eternas para celebrar o Dia das Mães e as relações entre mães e filhos.

As ações incluem uma websérie com mães, filhos e o escritor Fabrício Carpinejar, autor dos livros “Color, por favor” e “Depois é nunca”; homenagens e atividades presenciais nos empreendimentos do Grupo Cortel. Tudo feito com muito carinho para que todos possam acolher a saudade que essa data tão significativa também desperta.

Clique aqui para saber mais e participar do projeto Raízes Eternas 2022.